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60 anos do pé de figueira da Fazenda Guaribas

  • dilsonlages
  • 12 de abr.
  • 2 min de leitura

Soraia Alves Torres, neta de Olavo Ribeiro Torres, no pé de figueira da Guaribas,
Soraia Alves Torres, neta de Olavo Ribeiro Torres, no pé de figueira da Guaribas,

(*) Reinaldo Barros Torres


Construída há cerca de 190 anos, a casa grande da Fazenda Guaribas, localizada na divisa dos municípios de Barras com Nossa Senhora dos Remédios, norte do Piauí, foi o local onde meus avós Olavo Ribeiro Torres e Zenobia Barbosa Torres criaram seus rebentos em terras herdadas do meu bisavô Fernando Ribeiro Torres, o Fernandinho (para mais informações, consulte plataforma de dr. Edgardo Pires Ferreira. CLIQUE AQUI).


Por toda sua extensão, a estrada que passa em frente a casa é o marco divisório de Barras e Nossa Senhora dos Remédios, hoje Povoado Santo Antônio. Do lado da antiga casa de Olavo e Zenobia (hoje, 2024, sobre a administração de Iracema Torres), está o município de Barras; do outro lado o município de Nossa Senhora dos Remédios.


Em 13 de janeiro de 1964 meu pai José Ribeiro Torres casou-se com minha mãe Maria Inês da Cunha Barros Torres e como um marco da união conjugal, plantou um pé de figueira em frente a casa da fazenda (do lado do município de Nossa Senhora dos Remédios), trazido da cidade de Barras como doação do "Senhor Caboclo", dono de uma conhecida lanchonete situada em frente a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, onde hoje (2024) está a sede do Banco do Brasil.



Casa-grande da Fazenda Guaribas, hoje pertencente à Iracema Rodrigues Torres, prima de Olavo Torres.


Com 60 anos completados em 2024 o pé de figueira pode ser derrubado. É que a Equatorial Energia @equatorial.pi resolveu fazer uma linha energizada que passará exatamente por cima do decano pé de figueira, destruindo um marco divisório entre dois município e apagando uma história da vida do meu pai José Ribeiro Torres, que no dia 30 de janeiro deste ano (2024), completou seus 83 anos bem vividos.


Na foto minha prima Soraia Alves Torres, emprestando sua beleza para deixar o pé de figueira ainda mais bonito.

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(*) Reinaldo Barros Torres, jornalista e poeta, ocupa uma das cadeiras da Academia de Letras do Vale do Longá.

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